As questões da avaliação
Horário de presença na instituição: 24/02 (14h às 18h) e 26/02 (13h às 17h)
Objetivos: Reunir com o coordenador para delinear prazos; Discussão de métodos e ferramentas de avaliação
Esta semana foi marcada pela ligação entre o fim do primeiro semestre (fase de diagnóstico e planificação) e início do segundo semestre (implementação do projeto). Esta semana estivemos reunidas com o coordenador pedagógico, que é a pessoa que acompanha o nosso projeto de perto. Esta reunião teve intuito de delinearmos prazos para a entrega do suporte pedagógico, assim como o formato final do mesmo. Concluímos que segundo a nossa planificação e também considerando os prazos do coordenador, estaremos prontas a entregar o nosso produto final (o suporte pedagógico) no final do mês de abril e será em formato PDF, de forma a facilitar o acesso de todos sem implicar grandes custos para a empresa nem para os formandos.
Após esta reunião, discutimos que métodos e ferramentas utilizar na avaliação do projeto. Delineamos, logo à partida, que a avaliação da aplicação do suporte terá de ser feita no mês de Maio de forma a termos tempo de analisar todos os dados fornecidos antes da entrega do relatório final.
Esta discussão sobre a avaliação do projeto, levantou-me algumas questões, tais como: A avaliação será feita só no fim, como uma avaliação global? Ou será uma avaliação não só global mas também do processo? Iremos avaliar apenas a aplicação do suporte junto dos formandos e formadores ou também do coordenador pedagógico? E, qual é a importância de qualquer um destes tipos de avaliação para o desenvolvimento de um projeto?
Ao pensar nestas questões, de imediato veio-me ao pensamento, que ao longo houve por duas vezes (no primeiro ano e no segundo) a unidade curricular de avaliação. Este pensamento trouxe-me uma lembrança assim como uma epifania. Lembrei-me que na altura da frequência nestas unidades curriculares, não fazia a mínima ideia para o que iria servir a avaliação educativa, sem ser a tão falada avaliação de professores e de alunos; e, ao mesmo tempo, tive uma epifania. Afinal, todas as unidades curriculares fazem sentido e não estão no plano curricular só porque sim. Percebi que a avaliação educativa é MUITO mais do que só a avaliação de professores e alunos. Também é usada na formação, no desenvolvimento de projetos, nos recursos humanos, na gestão da formação, entre outras. Cheguei ao segundo semestre do terceiro ano sem saber ao certo como é o processo de avaliação, que tipos existem, quais as ferramentas ideais para aplicação cada tipo de avaliação, os contextos da avaliação (quando aplicar que tipo), etc.
Foi no final desta semana, que me arrependi (e bastante) de ter desvalorizado a unidade curricular de avaliação.